Microcirurgia
Ao contrário do que o nome sugere – “MICROcirurgia” – não se trata de cirurgias pequenas ou minimamente invasivas e sim de cirurgias de grande porte.
Nestas cirurgias partes do corpo como pele, músculos ou ossos (ou tudo isso ao mesmo tempo!) são transferidos à distância, isto é, de uma área do corpo não afetada até a área a ser reconstruída. Um exemplo desta técnica seria a transferência de pele e gordura abdominal para reconstrução de uma mama que foi retirada por câncer. Outro exemplo é a retirada de um músculo da coxa para cobertura de uma ferida profunda no tornozelo onde os ossos ou até mesmo placas e parafusos usados para fixar uma fratura estão expostos. Ainda outro exemplo seria a retirada de um dos ossos da perna (fíbula) para reconstruir a mandíbula que foi retirada por câncer.
O termo microcirurgia se dá pela necessidade de uso de magnificação através de lupas ou de um microscópio cirúrgico para “acoplar” pequenos vasos sanguíneos entre a parte do corpo retirada à distância e a área afetada. O tamanho do fio utlizado para este “acoplamento” é tão fino quanto um fio de cabelo por isso a necessidade de magnificação.
Estas são cirurgias para resolução de problemas em áreas sensíveis como as mamas, face e membros.